Explosões Simuladas em Capitais Mundiais: Moscou, Pequim e Pyongyang no Alvo
Uma publicação recente simulou os impactos devastadores de um possível ataque nuclear norte-americano, apontando consequências para as capitais Moscou, Pequim e Pyongyang. Usando modelos baseados no B-83, a maior arma nuclear do arsenal dos EUA, o estudo destacou os impactos de uma detonação aérea, considerada mais provável segundo o Boletim dos Cientistas Atômicos. A publicação Newsweek analisou as prováveis consequências de um ataque nuclear dos EUA nestas cidades.
A Escalada de Ameaças Nucleares
O contexto surge após recentes ameaças do presidente russo Vladimir Putin, que instou ataques a Kiev utilizando o míssil balístico Oreshnik. As tensões aumentaram após a permissão para que a Ucrânia atinja alvos profundos no território russo, o que reacendeu discussões na mídia russa sobre a possibilidade de guerra nuclear. Em resposta, a publicação utilizou mapas do historiador Alex Wellerstein para avaliar os efeitos de um ataque nuclear simulado.
Impactos das Detonações
Caso o B-83 fosse detonado em Moscou, os números seriam alarmantes:
Pyongyang
A capital norte-coreana também enfrentaria destruição massiva:
Pequim
Na capital chinesa, os impactos estimados são ainda maiores:
Detalhes do Ataque Simulado
O estudo considera uma detonação aérea a 3.319 metros de altura, otimizando o alcance da explosão para 5 psi. O raio da bola de fogo (4,12 km²) vaporizaria tudo dentro dessa área, enquanto a onda de choque destrutiva atingiria 175,34 km², derrubando edifícios e iniciando grandes incêndios. Queimaduras de terceiro grau seriam registradas em um raio de 549,49 km², enquanto janelas quebradas causariam ferimentos em uma área de 1.385,64 km².
Considerações Finais
A simulação destaca a gravidade de um ataque nuclear, ressaltando as imensas perdas humanas e a destruição generalizada. Embora se trate de um estudo hipotético, ele reforça os riscos de ameaças e escaladas nucleares em um cenário de tensões geopolíticas crescentes. Autoridades dos EUA, Rússia, Coreia do Norte e China foram contatadas, mas não responderam até o momento da publicação.